Principais cuidados para evitar que o pet fuja no banho e tosa

A segurança no banho e tosa é uma das responsabilidades mais importantes de qualquer estabelecimento pet. Mesmo os animais mais dóceis podem se assustar com barulhos, movimentação intensa ou procedimentos desconhecidos. Por isso, prevenir fugas deve ser prioridade, não apenas para evitar sustos, mas também para garantir o bem-estar e a integridade física do pet. A seguir, reunimos os principais cuidados para garantir um ambiente seguro e livre de riscos durante todo o atendimento.

• Manejo correto: a base da segurança.

  Para evitar que pets tentem fugir, o manejo adequado é fundamental. Animais apreensivos, inseguros ou simplesmente curiosos podem tentar se esquivar se não forem contidos da forma correta. Profissionais treinados conseguem prever comportamentos, segurar o pet com delicadeza, mas com firmeza, e identificar sinais de estresse que podem anteceder tentativas de fuga. O manejo é algo contínuo durante todo o atendimento, do momento em que o animal entra até a entrega ao tutor.

• Guias de contenção bem fixadas.

  As guias e enforcadores de contenção são ferramentas essenciais para garantir que o pet fique seguro em banheiras, bancadas de secagem e mesas de tosa. É indispensável que esses equipamentos estejam firmemente fixados em pontos seguros e apropriados. Guia frouxa, nó mal feito ou ponto de fixação instável podem resultar em quedas, fugas e acidentes. Além disso, é importante sempre checar:

  • Estado das presilhas,

  • Desgaste das guias,

  • Estabilidade da estrutura onde serão presas.

Uma vistoria rápida antes de cada uso evita muitos problemas.

• Ambiente fisicamente seguro.

  Um ambiente bem planejado faz toda a diferença. Para isso, é preciso garantir que as grades e portões estejam sempre fechados. É comum que, em áreas de grande fluxo de pessoas, uma porta ou portão acabe ficando aberto. Por isso, a atenção da equipe é essencial para manter tudo fechado e seguro, reduzindo riscos de fuga em corredores ou acessos externos.

• Treinamento da equipe e comunicação constante.

  A prevenção de fugas é um trabalho conjunto. A equipe deve ser treinada para:

  • Identificar pets com maior risco de tentar fugir;

  • Comunicar rapidamente caso alguma porta esteja aberta;

  • Manter atenção redobrada durante a entrada e saída dos animais;

  • Reforçar o fechamento correto de portões e divisórias.

Comunicação clara é uma forma simples, mas poderosa, de prevenir acidentes.

• Redução de estímulos que podem causar fuga.

  Alguns pets tentam fugir por medo ou ansiedade. Por isso, vale aplicar técnicas que reduzam o estresse, como: voz calma e firme, toques suaves, apresentação gradual dos equipamentos, evitar movimentos bruscos e o uso de reforço positivo quando necessário. Um animal mais calmo e confiante tem menos tendência a tentar escapar.

• Atenção especial durante a transição de áreas.

  Um dos momentos mais críticos é a transição entre:

  • Recepção → área de banho e tosa

  • Finalização → entrega ao tutor / entrega para táxi.

Nessas trocas, o pet está em movimento, muitas vezes sem contenção completa e exposto a novos estímulos. Manter portas fechadas e segurar o pet de forma segura é indispensável.